Esquadrões › 1º Esquadrão do 5º Grupo de Aviação virtual

O Quinto Grupo de Aviação (5º GAv) foi criado pelo Decreto No. 22.802 de 24 de março de 1947, quando foi extinto o Grupo de Bombardeio Médio, mas foi somente pela Portaria Reservada 47 GM2 de 12 de outubro de 1956 que teve seu Comando ativado, no dia 15 de novembro de 1956 na Base Aérea de Natal. Essa mesma Portaria atribuiu ao 5º GAv, anteriormente Esquadrão de Instrução de Caça com aeronaves Republic F-47 Thunderbolt, a missão de ministrar instrução de aeronaves bimotoras, sendo transferidas as aeronaves do Esquadrão de Instrução de Bimotores de Fortaleza para Natal. Assim, 5º GAv passou a operar dois esquadrões: o 1º/5º GAv e o 2º/5º GAv (antigo 1º/4º GAv sediado em Fortaleza).

No dia 7 de dezembro de 1956, cumprindo determinação do Estado-Maior da Aeronáutica, o 2º/5º GAv, constituído de aeronaves Republic P-47 Thunderbolt, deslocou-se para a Base Aérea de Fortaleza onde constituiria o 1º/4º Gav. Em Natal ficaria apenas o 1º/5º GAv com as aeronaves North American B-25 Mitchell, de fabricação americana. Os Douglas B-26 Invader chegaram a Natal em 7 de setembro de 1957, trazidos em vôo desde os Estados Unidos, completando o efetivo em meados de 1958. A partir de 6 de julho 1961 chegaram os Morane-Saulnier C-41 Paris, enviados para realizar a instrução dos Aspirantes-Aviadores e a formação de pilotos mais antigos nesse tipo de aeronave. Os primeiros bimotores Beechcraft TC-45T chegaram no dia 17 de abril de 1964, também trazidos em vôo desde os Estados Unidos.

A Portaria GM7 016 de 24 de Fevereiro de 1970 desativou a Organização da Base Aérea de Natal e o Núcleo do Centro de Formação de Pilotos Militares, ativando o Centro de Formação de Pilotos Militares, em Recife, com todo o acervo em material e instalações do 5º GAv passando para a responsabilidade e gestão do CFPM. O 5º GAv, antes sediado em Natal, foi transferido para o município de Guararapes, Pernambuco, sendo apoiado administrativamente pelo CFPM, mudando posteriormente para Recife.

O 1º/5º Gav foi extinto em 15 de agosto de 1973 e em seu lugar foi criado o 2º Esquadrão Misto de Reconhecimento e Ataque – 2º EMRA. Logo depois, pelo Decreto nº 73.223 de 29 de novembro de 1973 o Centro de Formação de Pilotos Militares foi transformado em Centro de Aplicações Táticas e Recompletamento de Equipagens – CATRE, com as missões de ministrar instrução tática básica ao Oficial Aviador, formar Oficiais Aviadores da Reserva, estágios para formação ou especialização de equipagens para recompletamento, proporcionando os meios e realizando o desenvolvimento e experimentação de novas táticas, bem como a avaliação de sistemas de armas e equipamentos. A sua sede passou a ser no Município de Parnamirim, no Rio Grande do Norte.

O 5º GAv foi reativado pela Portaria 310/GM3, de 20 de outubro de 1980 e efetivado em 01 de Janeiro de 1981, passando a ser subordinado diretamente ao CATRE, transferindo ao 5º GAv a missão anteriormente especificada ao Grupo de Instrução Aérea (GIA), que até então exercia a missão de ministrar a instrução aérea no CATRE. Assim, foram reativados o Primeiro Esquadrão do Quinto Grupo de Aviação (1º/5º GAv), equipado com aeronaves Embraer C-95 Bandeirante, e o Segundo Esquadrão do Quinto Grupo de Aviação (2º/5º GAv), equipado inicialmente com aeronaves Embraer AT-26 Xavante.

Através da Portaria Nº 989/GC3, de 21 de dezembro de 2001, foi desativo o Comando Aéreo de Treinamento (antigo CATRE) e ativada a Base Aérea de Natal, absorvendo o seu pessoal, acervo e patrimônio.

No início, além da sua missão básica de formar pilotos e tripulantes de bombardeiros leves para a Força Aérea Brasileira, o 5º GAv realizava missões secundárias de esclarecimento, patrulha e bombardeio. O nome “Rumba” surgiu durante as manobras realizadas no início de suas atividades, quando durante as missões de patrulha havia a possibilidade de alguma pane forçar o pouso de emergência no mar. A Marinha do Brasil escalava duas corvetas que permaneciam na área e que mantinham contato rádio permanente com os aviões. Os códigos utilizados eram “Flauta” para a Torre de Controle de Natal e “Rumba” para os B-25, seguindo-se o número do Comandante do avião. As corvetas eram “Lagosta” e “Siri”.

A bolacha do 1º/5º GAv apresenta a expressão “Êta cabra da peste!”, criada por volta de 1952 pelo Segundo-Tenente Hugo Hélio Corrêa de Barros, pertencente à turma de 1951.

O seu lema é “Instruir para o Combate”

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